Into my Arms. When? Oh when?

E o povo pá.

Num momento em que cresce o interesse pela esquerda, fruto da crise mundial, e da divulgação dos candidatos ao parlamento europeu, aqui fica um manifesto. Viva a Cesaltina da Concertina.

corridas

eu fui. ele também. ela foi a melhor.

Quando eu fui pai ...

das duas vezes que recebi tal benção, paradoxalmente senti-me ausente de mim, a pairar, como se observasse de fora a calma que sempre senti nos momentos em que, no banco do hospital, depois de longos meses a construir gravidezes saudáveis e tranquilas, aguardava expectante a chamada da enfermeira de serviço: "venha conhecer o seu filho!". só aí algo se agitou no peito, perante as criaturinhas indefesas que me colocaram nos braços e a quem me fui vinculando de forma violenta nos dias seguintes. hoje acuso a ausência de convívio diário que vou vivendo. na certeza, porém, de ser divino, inviolável, o sentimento que nos une. é um desafio permanente, um acto dinâmico e complexo, feito de regularidades repetidas e de respostas a acontecimentos imprevistos. fonte de angústias, portanto. mas também, ah, de alegrias imensas: a (quase) incondicionalidade do afecto que se tem por e da parte dos filhos é fonte de grande conforto e estabilidade emocional. todo o amor, essa força viva que faz a vida valer a pena, é especial; mas o amor paternal, filial é indizível, há que experimentá-lo para o poder perceber. a vontade de abraçar, beijar, rir, chorar com os nossos filhos não tem termo de comparação conhecido. agradeço, pois, a benção de o conhecer.

Cidadela da Moda

eu estive , a apreciar as criações de um sadino ilustre.

gostei.

Uma longa jornada para a noite

Sem nos determos no acto consumado da sua elaboração, as personagens deste texto sugerem, nas suas palavras, um longo isolamento na “noite”, bem como o acumular de angústias... a ver vamos.

Mais crescidos

Na vida dos crescidos há outros (ainda mais) crescidos, a quem devemos muito:

Parabéns mãe.

Anos 70 (sec. XX) nos anos 0 (sec. XXI)

São assim as poucas fotografias que tenho de miúdo com o meu pai e irmã, no jardim do Bonfim.
São também nesta estética os postais de namoro dos meus pais: dois sacos de asas cheiinhos.

Desta feita na Algodeia.
(Fotografia da Miguel Neves: o meu muito obrigado!)

A amizade...


... é amor sem sexo.
Os meus amores castos deram frutos, os oito que em tempos foram, multiplicaram-se, num repente, que (dolorosamente) me escapou, em treze. Muito vai cá dentro, mas resolvi tornar-me parco nas palavras. Apenas um muito obrigado pelo carinho incondicional, pela felicidade do reencontro.

Momentos como este apagam dores imensas.
Declaro aqui inventada a infantoterapia.
Nota: deve ser consumida com moderação pois em caso de sobredosagem os efeitos podem agravar os sintomas :)

A guerra


esta é das fáceis de vencer (ou render) e dar por terminada.
na vida dos crescidos já não é assim tão fácil: ainda bem que há estes momentos de tréguas (bélicas).